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Atualizado: 2 de ago. de 2021

O MoV.Cidade divulgou, nesta segunda-feira (5), a lista dos 16 filmes selecionados para a Mostra Competitiva, disponível ao público de 9 de agosto a 9 de setembro. Ao todo, a Mostra recebeu 420 inscrições de curtas-metragens, oriundos de 22 estados do Brasil. Os 16 filmes selecionados vão à júri popular de 9 a 16 de agosto e os três mais votados vão receber prêmios em dinheiro.


A exibição e votação dos filmes será realizada no site www.movcidade.com.br. O resultado dos mais votados será anunciado no Festival MoV.Cidade, que ocorre nos dias 19, 20 e 21 de agosto deste ano. A programação completa será divulgada em breve e o Festival será totalmente transmitido pelo YouTube.


O Festival MoV.Cidade é uma realização da Caju Produções e da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo – Governo Federal. Recebe patrocínio do Atacadão, Grupo Águia Branca, Instituto Cultural Vale, Realcafé, Banestes, Decolores, Instituto Marum Patrus e Sebrae. Apoiam o projeto ainda a Rede Gazeta, a Devassa e a Parlare Marketing Cultural.


Confira a lista dos filmes selecionados:

  • ÀS MOSCAS, de Wayner Tristão (PE), 2021, Animação, 2’, Livre.

  • A NASCENTE MORA AQUI, de Gabriela Nassar (SP), 2020, Documentário, 17’, Livre.

  • BUNKER 2, de Sônia Destri e Rômulo Couto (RJ), 2020, Videoarte, 4’, Livre.

  • CARNE, de Camila Kater (SP), 2019, Documentário, SP, 12’, 12 anos.

  • CEGO_CIDADE, de Kauan Oliveira (BA), 2021, Documentário, 9’48, Livre.

  • CIDADE DESCOBERTA, de Julia Donati e Vivian Moura (RN), 2021, Documentário, 7’3, Livre.

  • CURA, de Maurício Brandão e Rodrigo Araújo - Bijari (SP), 2021, Videoperformance, 10’31, Livre.

  • DEBAIXO DO GUARDA-CHUVA PRA SER RESISTÊNCIA, de Vinícius Poffo (SC), 2021, Documentário, 18’, Livre.

  • É CAPIXABA!, de Gustavo Marcolini (ES), 2021, Documentário, 43’, Livre.

  • ERÊKAUÃ, de Paulo Accioly (AL), 2021, Animação, 1’1, Livre.

  • FRONTEIRAS: TERRITÓRIO DE RUPTURAS, de Amanda Gatti e Gustiele Fistaról (RS), 2020, Videoarte, 2’54, Livre.

  • FUNK CARIOCA - BRASIL BRASILEIRO, de Matheus Sousa Dafi (RJ), 2021, Documentário, 4’35, Livre.

  • INABITÁVEL, de Matheus Farias e Enock Carvalho (PE), 2020, Ficção, 20’6, 12 anos.

  • ITINERÁRIOS, de Marcella Almeida e Luli Morante (SE), 2021, Videoarte, 1’49, 18 anos.

  • JANELAS DAQUI, de Luciano Vidigal e Arthur Sherman (RJ), 2020, Documentário, 15’, 12 anos.

  • PRAZER DA SOLIDÃO, de Francielli Noya e Wolmyr Alcântara (ES), 2020, Animação, 2’27, Livre.

CONHEÇA AS SINOPSES:


ÀS MOSCAS

De Wayner Tristão (PE), 2021, An, 2’, Livre


Em fevereiro de 2011, a cidade de Juazeiro (BA) foi pólo experimental do programa de eliminação do mosquito Aedes Aegypti, com a liberação de mosquitos transgênicos. Até hoje, 18 milhões foram liberados. Na animação, de Wayner Tristão (PE), observamos uma cidade modificando seus hábitos após esse teste com mosquitos. O filme já foi exibido em eventos de cinema, como Circuito Cine Éden, CineBauru, Petit Pavé e Cine Caatinga.


A NASCENTE MORA AQUI

De Gabriela Nassar (SP) 2020, Doc, 17’, Livre


O filme trata da importância social, ambiental e cultural da Praça Homero Silva, conhecida por abrigar diversas nascentes e uma ampla área verde em meio à metrópole de São Paulo. Devido à construção de um grande prédio no terreno vizinho, o ecossistema da praça está sob ameaça. A partir desta situação urgente, o documentário questiona a forma como estamos construindo e habitando as cidades.


BUNKER 2

De Sônia Destri e Rômulo Couto (RJ), 2020, Videoarte, 4’, Livre.


A pandemia mudou a realidade de todos no Planeta. Entre medos, angústias e sensação de desamparo, qual o sentido da dança? Que diferença fazemos para o mundo ou para nós mesmos? Estamos protegidos pela insanidade, nosso próprio BUNKER? Nesse reduto que criamos em nome da resistência, tudo pode ser. E, se o medo é a realidade, a vida é relativa.


CARNE

De Camila Kater (SP), 2019, Doc, SP, 12’, 12 anos.


Crua, mal passada, ao ponto, passada e bem passada. Através de relatos íntimos e pessoais, cinco mulheres compartilham suas experiências em relação ao corpo, da infância à terceira idade. Fruto de uma coprodução entre Brasil e Espanha, dirigido e roteirizado por Camila Kater, em parceria com Ana Julia Carvalheiro, e produzido por Lívia Perez.


CEGO_CIDADE

De Kauan Oliveira (BA), 2021, Doc, 9’48, Livre.


As imagens complementam o quê sempre falta nas palavras. As poesias complementam o quê sempre está presente na cidade. Livremente inspirado na poesia “Cidade, City, Cité”, de Augusto de Campos, o filme é contado através de fotografias da cidade. E faz também um recorte da realidade de Vitória da Conquista, pelo olhar do diretor baiano Kauan Oliveira, estudante e realizador de cinema e audiovisual.


CIDADE DESCOBERTA

De Julia Donati e Vivian Moura (RN), 2021, Doc, 7’3, Livre.


“Cidade Descoberta” é um curta documental, que expõe a poesia das ruas, além de um outro olhar sobre a cidade, através da experiência de duas skatistas, Julia e Vivian. O filme expõe paralelos artísticos sobre o feminino e a relação com a cidade, e o skate como forma de empoderamento nos espaços urbanos. A beleza das palavras narradas pelas diretoras forma uma narrativa visual simples e potente, cheia de detalhes.


CURA

De Maurício Brandão e Rodrigo Araújo, Coletivo Bijari (SP), 2021, Videoperformance, 10’31, Livre.


A videoperformance “Cura” retrata a mais recente intervenção urbana da série “Carros Verdes”, criada e desenvolvida pelo Grupo Bijari desde 2007. Carros abandonados são transformados em pequenos jardins, onde a natureza aflora de dentro de corpos metálicos inertes. Ao se constituírem como trincheiras verdes, que irrompem a normalidade da paisagem urbana, causam a vertigem de uma outra cidade possível.


DEBAIXO DO GUARDA-CHUVA PRA SER RESISTÊNCIA

De Vinícius Poffo (SC), 2021, Doc, 18’, Livre.


O documentário apresenta sete jovens artistas LGBTQIA+, que falam sobre suas realidades, sonhos e a influência da arte na sua jornada de aceitação e de transformação. A obra narra, de maneira poética, as experiências e os conflitos de ser livre num mundo que ainda se coloca desafiante e doloroso para lidar com as diversidades e, consequentemente, as suas manifestações artísticas.


É CAPIXABA

De Gustavo Marcolini e Hugo Caiado (ES), 2021, Doc, 43’, Livre.


A história do surfe no Espírito Santo é contada por seus mais importantes personagens. Desde suas origens na década de 60, a coberta de Regência, o início da profissionalização do esporte nos anos 80, até chegar nos dias de hoje, com a descoberta de Avalanche, em Vila Velha. É considerada, atualmente, a maior onda do Brasil.


ERÊKAUÃ

De Paulo Accioly (AL), 2021, An, 1’1, Livre.


Coreografia, dança, vídeo, frames, imprime, recorta, cola, fotografa, monta, trilha. Uma mistura das cores, manifestações e texturas do morro, com a instabilidade carioca, presente em todos os níveis, assuntos e momentos. Através da montagem dinâmica, o filme vibra com as intervenções de cores e fotografia, trafegando pelo universo da intervenção artística urbana.


FRONTEIRAS: TERRITÓRIO DE RUPTURAS

De Amanda Gatti e Gustiele Fistaról (RS), 2020, Videoarte, 2’54, Livre.


Reinventando formas de criar coletivamente durante a pandemia, ressignificando a impossibilidade de encontro físico, busca-se expandir o entendimento acerca do termo fronteira, reconhecendo-o não somente como físico/espacial, mas também relacionado ao pensamento. Para a elaboração da obra, considera-se o corpo, o espaço e tudo aquilo que nos atravessa enquanto seres.


FUNK CARIOCA - BRASIL BRASILEIRO

De Matheus Sousa Dafi (RJ), 2021, Doc, 4’35, Livre.


Apesar de o funk ser um dos estilos musicais mais tocados do país, ainda é o maior alvo de repressão e preconceito. O fenômeno, que toma conta da cidade do Rio de Janeiro, sofreu, em 2017, uma tentativa de ser criminalizado no Senado Federal. A proposta era analisar o ritmo como um “Crime de Saúde Pública”. Narrado por Apolo Vieira, cria da Vila Kennedy, o curta-metragem destaca a relação da favela com o funk.


INABITÁVEL

De Matheus Farias e Enock Carvalho (PE), 2020, Fic, 20’6, 12 anos.


Pouco antes da pandemia, o mundo experimenta um fenômeno nunca antes visto. Marilene procura por sua filha Roberta, uma mulher trans, que está desaparecida. Enquanto corre contra o tempo, ela descobre uma esperança para o futuro. Único curta brasileiro na seleção do Festival de Sundance, nos EUA, em 2021. Selecionado também pelo Festival de Dublin, foi premiado em grandes festivais no Brasil, como o de Gramado.


ITINERÁRIOS

De Luli Morante e Marcella Almeida (SE), 2021, Videoarte, 1’49, 18 anos.


O giro do pedal nos coloca em contato com a nossa volta, onde lugares, sensações e memórias misturam-se ao caos urbano, sua velocidade e seus sons. As ruas não têm um manual de instrução, portanto podemos traçar os nossos próprios itinerários. O filme conta e compartilha, como numa carta, o desejo de voltar a pedalar pela cidade e a vontade de não estar só.


JANELAS DAQUI

De Luciano Vidigal e Arthur Sherman (RJ), 2020, Doc, 15’, 12 anos.


Através de suas janelas, moradores fazem poesias e reflexões sobre a pandemia, na Favela do Vidigal. Premiado na categoria "Melhor Fotografia Documentário" no Inhapim Cine Festival (MG/2021), a obra foi exibida em festivais como o Cine Verão (RN/2021); CineRo Festival of Rondônia (2021); KINOFORUM - Kinolab Tela Digital (SP/2021); Mostra de Cinema de Camaragibe (PE/2021); Festival Quilombo (MG/ 2021); e Projeta Rocinha ( RJ/ 2021).


PRAZER DA SOLIDÃO

De Francielli Noya e Wolmyr Alcântara (ES), 2020, An, 2’27, Livre.


O som da cidade pode ser perturbador. Essa é a reflexão que a animação “O Prazer da Solidão” propõe ao espectador. Os sons e movimentos das grandes cidades e como o indivíduo se insere nesse cenário. No curta-metragem preto e branco, a questão é: como lidamos com os ruídos externos diante dos nossos próprios barulhos internos? Simples, direta e poética, a obra traduz uma rotina comum, em maior ou menor proporção.


Edição 2018 do MoV.Cidade – Fotografia por Fernando Madeira

Caju Produções

A Caju Produções (cajuproducoes.art.br) é uma produtora cultural fundada em 2001, localizada em Vitória (ES). A empresa é especializada na produção de eventos e de ações transversais de cunho artístico, social, educacional e ambiental.


A empresa atua em quatro pilares: música, cinema, arte e memória, tanto em projetos próprios quanto de parceiros. Seu objetivo é potencializar o valor histórico e o capital humano de territórios brasileiros, proporcionando fortalecimento do turismo cultural e o desenvolvimento social e artístico de territórios, criando e evidenciando identidades destas localidades.

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Com quatro episódios, a segunda temporada da Websérie MoV.Cidade está totalmente disponível no IGTV @mov.cidade para acesso gratuito do público. Nesta segunda temporada, a Websérie se propôs a repensar nossa conexão com os nossos corpos e as nossas cidades, a partir da contribuição de convidados que fazem a diferença na vida das nossas cidades.


O primeiro episódio resgatou a importância da alimentação de qualidade como fortalecimento dos laços afetivos, das origens ancestrais e na conexão entre corpo e mente. O segundo episódio promove uma reflexão sobre o ato de consumir e apresenta ideias sustentáveis e inovadoras para o reaproveitamento dos resíduos, transformando-os em outros produtos e até mesmo em fonte de renda.


O terceiro episódio da Websérie MoV.Cidade trouxe o talento e a presença marcante dos convidados Afronta MC e Renato Santos mostrando as formas que nossos corpos se expressam, protestam, geram arte, cultura, contam histórias e transformam a vida nas cidades.


O quarto e último episódio desta temporada, lançado neste mês, trouxe as convidadas Juliana Gavini (Diretora de Inovação e Tecnologia do FindesLab, Senai e Sesi Espírito Santo, e Rafaela Marques, CEO do Auati. Elas falaram sobre projetos capixabas que promovem a inclusão digital para uma internet que gere conexões e oportunidades reais pras pessoas.


A Websérie MoV.Cidade - Temporada 2 é realizada pela Caju Produções, com recursos federais da Lei Aldir Blanc, por meio do apoio da Secretaria da Cultura do Espírito Santo (Secult).



Episódios

A websérie conta com quatro episódios que abordam diferentes temáticas. São eles:


#EP. 1: Corpo e Alimentação: Como equilibrar corpo e mente? – com Gustavo Correa e Winy Fabiano

#EP. 2: Ciclos e Reciclagem: Você é o que você consome? – com Juliana Lisboa e Lúcio Heleno

#EP. 3: Cidade - Corpo: Como criar outras cidades? – com Renato Santos e Afronta MC

#EP. 4: Futuro e inovação: o pós digital? – com Juliana Gavini e Rafaela Marques


A curadoria das pessoas convidadas da websérie foi feita por um time de especialistas formado por: Angela Gomes, Amanda Lobos e Julia Bahim. Angela Gomes é Arquiteta e Urbanista, possui mestrado em Artes e doutorado em Geografia. É gestora do escritório de projetos DAUS e coordenadora do projeto cultural "A partir do Centro". Amanda Lobos é designer e ilustradora; Diretora de criação jr/Time for Fun (SP). Julia Brahim é Arquiteta e Urbanista e colaboradora do projeto cultural A partir do Centro.


Caju Produções

O MoV.Cidade é realizado pela Caju Produções (cajuproducoes.art.br), produtora cultural fundada em 2001, localizada em Vitória (ES). A empresa é especializada na produção de eventos e de ações transversais de cunho artístico, social, educacional e ambiental.


A empresa atua em quatro pilares: música, cinema, arte e memória, tanto em projetos próprios quanto de parceiros. Seu objetivo é potencializar o valor histórico e o capital humano de territórios brasileiros, proporcionando fortalecimento do turismo cultural e o desenvolvimento social e artístico de territórios, criando e evidenciando identidades destas localidades.

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Fluxos de informação cada vez mais intensos em meio ao vazio da pandemia. Dos grupos multiplicados de WhatsApp à rotina dentro de casa. A saudade da rua, a espera de uma vacina. Entre os vazios e os excessos do atual momento, o MoV.Cidade traz nesta semana a segunda edição da Revista MoV.Cidade, disponível gratuitamente no link: http://bit.ly/mov-revista

Esta é a segunda edição da Revista Collab do MoV.Cidade, que, neste ano, faz um compilado de reflexões sobre a atualidade, sempre voltado para olhar e repensar a cidade de diferentes formas. Para isso, utiliza-se de diversas linguagens, como a fotografia, as artes visuais, a literatura, análises, retratos de cenas urbanas, entre outros. A veia artística está presente no conteúdo de toda a revista, a começar pela diagramação. As páginas se intercalam entre os excessos, os vazios e os respiros desde o início até a última página. A leitura atenta, aos poucos, nos conduz a uma reflexão intensa sobre a vida urbana, passando por textos sobre ocupar a cidade, até projetos de arte urbana, como os grandes murais a céu aberto do Cidade Quintal. A capa, seguindo o tema central da revista, traz uma colagem do arquiteto e artista visual Nathan Guimarães. Nela, há um contraste entre o vazio, representado pela cor branca, e o céu azul cheio de nuvens que faz fundo à imagem principal. Com diversos fragmentos de fotos de pessoas numa espécie de interferência digital, a silhueta de uma mulher negra se forma no limite entre o vazio e o céu azul. Na borda inferior da capa, um homem distante contempla a figura caótica formada.

A Revista MoV.Cidade – 2ª edição é realizada pela Caju Produções, com recursos federais da Lei Aldir Blanc, por meio do apoio da Secretaria da Cultura do Espírito Santo Curadoria A curadoria dos conteúdos da revista ficou por conta de Isabella Baltazar. Ela é escritora e doutora em Literatura pela Ufes. Jornalista por formação, possui pesquisas nas áreas do Jornalismo Literário. Atualmente estuda as teorias pós-colonial e decolonial na crítica literária. Tem envolvimento com a produção cultural e audiovisual do Espírito Santo.

Para Isabella, o maior desafio na escolha dos conteúdos foi buscar colaborações que fossem leves e agradáveis, que dialogassem com o MoV, ao mesmo tempo que não perdessem de vista os temas da atualidade e das cidades. "Focamos em ter pontos de vista plurais sobre a cidade. Assim, a diversidade entre os autores e autoras é bem marcada nesta edição. A representatividade de vozes deve ser uma constante entre todas as dimensões da vida social – e isso inclui a urbanidade e a sustentabilidade, chaves do movimento que o MoV.Cidade propõe", explicou a curadora. Isabella ressalta ainda que todos os conteúdos dialogam com a temática promovida pelo MoV.Cidade, que deve contar com um festival virtual de cinema e música nos dias 19, 20 e 21 de agosto.

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